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Sou professora desde 1998, trabalho em escolas públicas. Ser professor é uma tarefa difícil, mas que sempre nos proporciona aprendizados. Procuro desenvolver atividades que me ajudem a me tornar uma pessoa melhor e procuro mostrar aos outros que eles devem ampliar os horizontes, embora seja uma tarefa um pouco difícil de se realizar... nunca devemos deixar de tentar. Nem sempre os resultados são imediatos, mas a longo prazo eles aparecem...

quarta-feira, 15 de outubro de 2008

Como uma folha

Quando criança, por causa de meu caráter impulsivo, tinha raiva a menor provocação. Na maioria das vezes, depois de um desses incidentes, me sentia envergonhado e me esforçava por consolar a quem tinha magoado. Certo dia, meu professor me viu pedindo desculpas depois de uma explosão de raiva. Ele me entregou uma folha de papel lisa e me disse: Amasse-a! Com medo, obedeci e fiz com ela uma bolinha. Agora, voltou a dizer-me, deixe-a como estava antes. É óbvio que não pude deixá-la como era antes. Por mais que tentei, o papel ficou cheio de pregas. Então, o professor continuou: O coração das pessoas é como esse papel... A impressão que neles deixamos será tão difícil de apagar como esses amassados. Assim aprendi a ser mais compreensivo e mais paciente. Quando sinto vontade de estourar, lembro deste papel amassado. A impressão que deixamos nas pessoas é impossível de apagar. Quando magoamos com nossas ações ou com nossas palavras, logo queremos consertar o erro, mas é tarde demais. Alguém disse, certa vez: "Fale somente quando tuas palavras forem tão suaves como o silêncio".

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