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Sou professora desde 1998, trabalho em escolas públicas. Ser professor é uma tarefa difícil, mas que sempre nos proporciona aprendizados. Procuro desenvolver atividades que me ajudem a me tornar uma pessoa melhor e procuro mostrar aos outros que eles devem ampliar os horizontes, embora seja uma tarefa um pouco difícil de se realizar... nunca devemos deixar de tentar. Nem sempre os resultados são imediatos, mas a longo prazo eles aparecem...

sábado, 10 de maio de 2008

QUER CASAR COMIGO, de Bruno e Marrone

Quer? Quer? Quer?
Quer casar comigo?
Ser mais que bons amigos
Que nem o céu e o mar

Quer? Quer? Quer?
Quer ser pra sempre minha
Sereia ou rainha
"Hummm" pra mim tanto faz

Quer? Quer? Quer?
Quer casar comigo?
Ser mais que bons amigos
Que nem o céu e o mar

Quer? Quer? Quer?
Quer ser pra sempre minha
Sereia ou rainha
"Hummm" pra mim tanto faz

Chegou chutando o balde
Fazendo fazendo baderna no meu coração
Mostrou que veio pra ficar
E agora to carente to xonado tem jeito não

Que vou fazer da vida sem o seu carinho
Seu jeitinho, seu dengo, seu cheiro, chamego ai ai
Menina! lá vou eu de novo aqui te perguntar

Quer? Quer? Quer?
Quer casar comigo?
Ser mais que bons amigos
Que nem o céu e o mar

Quer? Quer? Quer?
Quer ser pra sempre minha
Sereia ou rainha
"Hummm" pra mim tanto faz

Chegou chutando o balde
Fazendo fazendo baderna no meu coração
Mostrou que veio pra ficar
E agora to carente to xonado tem jeito não

Que vou fazer da vida sem o seu carinho
Seu jeitinho, seu dengo, seu cheiro, chamego ai ai
Menina! lá vou eu de novo aqui te perguntar

Quer? Quer? Quer?
Quer casar comigo?
Ser mais que bons amigos
Que nem o céu e o mar

Quer? Quer? Quer?
Quer ser pra sempre minha
Sereia ou rainha
"Hummm" pra mim tanto faz

Quer casar comigo?

INEVITÁVEL, de Bruno e Marrone

É ANIMAL, É TÃO VORAZ ESSA PAIXÃO ...
É VENDAVAL, ME TIRA A PAZ, FAZ CONFUSÃO;
CHEGA DÁ MEDO SABE O SEGREDO DO MEU CORAÇÃO
É SEMPRE ASSIM SEM AVISAR...ME SURPREENDE...
DEMAIS PRA MIM QUANDO SEI LÁ CHEGA E ME RENDE
ME DEVORA DEPOIS SOME...
A ALMA CHORA...
É INEVITÁVEL TE AMAR ASSIM, QUANTAS VEZES DIGO NÃO MAS LÁ NO FIM
SEMPRE ME ENTREGO.
É INEVITÁVEL O PODER DA PAIXÃO,
SE TENTO ESQUECER LÁ DENTRO O CORAÇÃO
FICA SURDO...FICA MUDO...FICA CEGO.
É SEMPRE ASSIM SEM ME AVISAR...

domingo, 4 de maio de 2008

BEIJOS

""Beijos falam
Pedem, revelam mais que palavras
Dizem o não-dito
Têm um quê de apaixonar
Insinuam comunhão
Transmitem desejo
Transbordam carinho
Transcendem
Transformam-se
Revelam o querer
Com gosto, ardor de saudade
Para que saibas
Quanto és especial""

Cap. XXI, de O Pequeno Príncipe

E foi então que apareceu a raposa:
- Boa dia, disse a raposa.
- Bom dia, respondeu polidamente o principezinho, que se voltou, mas não viu nada.
- Eu estou aqui, disse a voz, debaixo da macieira...
- Quem és tu? perguntou o principezinho. Tu és bem bonita...
- Sou uma raposa, disse a raposa.
- Vem brincar comigo, propôs o principezinho. Estou tão triste...
- Eu não posso brincar contigo, disse a raposa. não me cativaram ainda.
- Ah! desculpa, disse o principezinho.
Após uma reflexão, acrescentou:
- Que quer dizer "cativar"?
- Tu não és daqui, disse a raposa. Que procuras?
- Procuro os homens, disse o principezinho. Que quer dizer "cativar"?
- Os homens, disse a raposa, têm fuzis e caçam. É bem incômodo! Criam galinhas também. É a única coisa interessante que fazem. Tu procuras galinhas?
- Não, disse o principezinho. Eu procuro amigos. Que quer dizer "cativar"?
- É uma coisa muito esquecida, disse a raposa. Significa "criar laços..."

- Criar laços?
- Exatamente, disse a raposa. Tu não és para mim senão um garoto inteiramente igual a cem mil outros garotos. E eu não tenho necessidade de ti. E tu não tens também necessidade de mim. Não passo a teus olhos de uma raposa igual a cem mil outras raposas.
Mas, se tu me cativas, nós teremos necessidade um do outro. Serás para mim único no mundo. E eu serei para ti única no mundo...
- Começo a compreender, disse o principezinho. Existe uma flor... eu creio que ela me cativou...
- É possível, disse a raposa. Vê-se tanta coisa na Terra...
- Oh! não foi na Terra, disse o principezinho.
A raposa pareceu intrigada:
- Num outro planeta?
- Sim.
- Há caçadores nesse planeta?
- Não.
- Que bom! E galinhas?
- Também não.
- Nada é perfeito, suspirou a raposa.
Mas a raposa voltou à sua idéia.
- Minha vida é monótona. Eu caço as galinhas e os homens me caçam. Todas as galinhas se parecem e todos os homens se parecem também. E por isso eu me aborreço um pouco. Mas se tu me cativas, minha vida será como que cheia de sol. Conhecerei um barulho de passos que será diferente dos outros. Os outros passos me fazem entrar debaixo da terra.
O teu me chamará para fora da toca, como se fosse música.
E depois, olha! Vês, lá longe, os campos de trigo? Eu não como pão. O trigo para mim é inútil. Os campos de trigo não me lembram coisa alguma. E isso é triste! Mas tu tens cabelos cor de ouro. Então será maravilhoso quando me tiveres cativado. O trigo, que é dourado, fará lembrar-me de ti. E eu amarei o barulho do vento no trigo...
A raposa calou-se e considerou por muito tempo o príncipe:
- Por favor... cativa-me! disse ela.
- Bem quisera, disse o principezinho, mas eu não tenho muito tempo. Tenho amigos a descobrir e muitas coisas a conhecer.
- A gente só conhece bem as coisas que cativou, disse a raposa. Os homens não têm mais tempo de conhecer alguma coisa. Compram tudo prontinho nas lojas. Mas como não existem lojas de amigos, os homens não têm mais amigos. Se tu queres um amigo, cativa-me!
- Que é preciso fazer?
perguntou o principezinho.
- É preciso ser paciente, respondeu a raposa. Tu te sentarás primeiro um pouco longe de mim, assim, na relva. Eu te olharei com o canto do olho e tu não dirás nada. A linguagem é uma fonte de mal-entendidos. Mas, cada dia, te sentarás mais perto...
No dia seguinte o principezinho voltou.
- Teria sido melhor voltares à mesma hora, disse a raposa. Se tu vens, por exemplo, às quatro da tarde, desde as três eu começarei a ser feliz. Quanto mais a hora for chegando, mais eu me sentirei feliz. Às quatro horas, então, estarei inquieta e agitada: descobrirei o preço da felicidade! Mas se tu vens a qualquer momento, nunca saberei a hora de preparar o coração... É preciso ritos.
- Que é um rito? perguntou o principezinho.
- É uma coisa muito esquecida também, disse a raposa. É o que faz com que um dia seja diferente dos outros dias; uma hora, das outras horas. Os meus caçadores, por exemplo, possuem um rito. Dançam na quinta-feira com as moças da aldeia. A quinta-feira então é o dia maravilhoso! Vou passear até a vinha. Se os caçadores dançassem qualquer dia, os dias seriam todos iguais, e eu não teria férias!
Assim o principezinho cativou a raposa. Mas, quando chegou a hora da partida, a raposa disse:
- Ah! Eu vou chorar.
- A culpa é tua, disse o principezinho, eu não queria te fazer mal; mas tu quiseste que eu te cativasse...
- Quis, disse a raposa.
- Mas tu vais chorar! disse o principezinho.
- Vou, disse a raposa.
- Então, não sais lucrando nada!
- Eu lucro, disse a raposa, por causa da cor do trigo.
Depois ela acrescentou:
- Vai rever as rosas. Tu compreenderás que a tua é a única no mundo. Tu voltarás para me dizer adeus, e eu te farei presente de um segredo.
Foi o principezinho rever as rosas:
- Vós não sois absolutamente iguais à minha rosa, vós não sois nada ainda. Ninguém ainda vos cativou, nem cativastes a ninguém. Sois como era a minha raposa. Era uma raposa igual a cem mil outras. Mas eu fiz dela um amigo. Ela á agora única no mundo.
E as rosas estavam desapontadas.
- Sois belas, mas vazias, disse ele ainda. Não se pode morrer por vós. Minha rosa, sem dúvida um transeunte qualquer pensaria que se parece convosco. Ela sozinha é, porém, mais importante que vós todas, pois foi a ela que eu reguei. Foi a ela que pus sob a redoma. Foi a ela que abriguei com o pára-vento. Foi dela que eu matei as larvas (exceto duas ou três por causa das borboletas). Foi a ela que eu escutei queixar-se ou gabar-se, ou mesmo calar-se algumas vezes. É a minha rosa.
E voltou, então, à raposa:
- Adeus, disse ele...
- Adeus, disse a raposa. Eis o meu segredo. É muito simples: só se vê bem com o coração. O essencial é invisível para os olhos.
- O essencial é invisível para os olhos,
repetiu o principezinho, a fim de se lembrar.
- Foi o tempo que perdeste com tua rosa que fez tua rosa tão importante.
- Foi o tempo que eu perdi com a minha rosa... repetiu o principezinho, a fim de se lembrar.
- Os homens esqueceram essa verdade, disse a raposa. Mas tu não a deves esquecer. Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas. Tu és responsável pela rosa...
- Eu sou responsável pela minha rosa... repetiu o principezinho, a fim de se lembrar.

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